domingo, 30 de outubro de 2011

“Carta de Alforria”




De corrupto foi chamado
O Orlando delatado,
Inocente não se sabe
Nem tampouco foi culpado.

A denúncia divulgada,
A imprensa anunciava,
O PM delator
Sem provas o derrubou.

O ministro foi esperto,
Sua carta renunciar,
Liberdade do congresso,
Não demoro eu regresso.

E agora o que será?
O ditado assim falar:
Inocente até provar,
Tem-se culpa e julgar.

Mas, aqui é diferente,
É culpado e julgado,
Só depois de afastado,
‘Inocente’ condenado.

Tantos casos já os vermos,
No Brasil d’impunidade.
O Orlando só mais um?
Não se sabe se é verdade.

Pois a sorte está com ele,
‘O sol não nascer quadrado’,
Para muitos brasileiros,
Inocentes, condenados.

domingo, 16 de outubro de 2011

'Criança e Jogador'

Jogadores correm pelo campo. Gosto de ver. Liberdade. Correm atrás da bola e tem ‘tudo’. Nem o nome precisa, um côdinome os tem. Dá vontade de ser jogador.

Problemas, amores, desfeitos. Um time na primeira, que melhora e precisa se manter na elite do futebol brasileiro. Como num sábado estava lá, no sofá assistindo: o jogador vivendo a sua vida em campo. Desejei ser um. Ser um jogador de verdade, daqueles que jogam muito.

Como se diz por ai: é brocador – porque brocador faz gol, muito gols! Ser jogador de ir por aí, noites sem muros, sem escuros, xavecando atraindo gatinhas, sabendo amar até de manhã - ah, uma vida a bel-prazer, uma vida que se caísse em qualquer circunstância de jogo, seria Gol laço, sem sentir a dor da falta de autoconfiança.

Mas como tudo que passa, demovi-me da idéia de ser jogador. Considerei e se me arrependesse? Sabe, jornalista é curioso só tem prazer em fazer (escrever) desvendando mistérios, ah! Esse é outro assunto.

Mas não sou louco e nem vou dizer por aí que estou infeliz. É que quando a gente quer ser jogador a razão já não serve mais pra nada. Então eu leio nos jornais o que uma criança de uma favela qualquer fala “sonho ser um jogador, igual a Ronaldinho, dentuço ou não, igual ao Neymar, pode ser com cabelo arrepiado”.

Nas palavras dessas crianças, bastava ter tido a sorte de nascer um bom jogador “para poder jogar bem longe da favela”. Assim, ele se livraria da violência. Bastava ser jogador – um jogador – para deslizar nos gramados do mundo. E quem sabe ter o maravilhoso glamour de ser ‘o jogador’ que se vê na televisão.

Não se pode ser criança e ao menos querer ser jogador? Mas nesse lugar matam até os sonhos das crianças. Porque ser criança não existe coisa melhor. Melhor do que ser jogador, é ser criança.
Não é o ‘coitadinho do jogador’ que no campo pode perder, mas perder sim, o jogo, mas não o da vida. Não digam que é melhor encarar a vida de cara!Ou é? Tête-à-tête? Porque não se trata de enfrentar a vida – é a morte que se enfrenta – assim como minha mãe enfrentou, se foi, saudades. Saudade que dói, não têm como não sentir.

Na melhor acepção da palavra: criança que não rouba e nem é roubada o direito de viver, sorrir, sonhar, concretizar ao menos em sonho, a glória de ser ‘criança e jogador’.

E para os que ainda não são. Jornalistas?

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Não precisa do miocrofone - Satírico-humorístico, ‘jogador’!



Na sua obra de engenho
Fábulas, alegrias, contratempos.
Por um ‘tempo’ alegria,
Nesse mesmo ‘tempo’ ilusão.

Da torcida, gritos, GOLLL
No campo, dribles, avanços.
Jobson ficou, ficou, ‘se foi’.
‘Vencido pela noite’.

Julgamento ocorreu,
Afastado ele foi
No Bahia não está.
Muito antes do julgar.

Ele Jobson adjetivado,
De bom jogador, acima da média.
Ficou para ‘nós tricolores’,
Nossa concepção e uma reflexão.

Sem comparação de outrora,
Seis anos de clube, Beijoca!
O de ‘hoje’! Meros meses,
Sem clamor, sem pudor.

A torcida nos ‘braços’ o ergueu.
Para ‘nós’, desrespeito nos deu.
Satírico-humorístico, ‘jogador’.
Este? Da noite ou de bola?

domingo, 14 de agosto de 2011

"É elano que se aplende".

Argentina realizou,
Copa América passouNo Brasil vai se formar,
Mundial á sediar.

Foi na dita Cop’américa.
Os ‘estranhos’ que cobrou.
Outros três á copiar,
O primeiro que errou.

A imprensa dito isto,
Brasileiro não entende,
Nunca dantes foi previsto.
"É elano que se aplende".

Pois a Copa vai chegar.
No Brasil á sediar.
Doze sedes pra fazer,
E um time á montar.

Pois errar é ‘o mano’,
Não ‘precisa’ ser correto.
No Brasil já é de praxe,
Basta olhar lá no Congresso.


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O Amor por uma 'flor'!

Só contigo sentimento
Meu amor por te engrandece.
Eu expresso o que sinto,
Não escondo, pois merece.

Se tu falas, quer saber.
O que sinto descrever,
Eu te digo meu amor.
Pois nem eu sei te dizer.

Oh! Branquinha ‘neve’ és.
Tu és linda como uma 'flor'.
Com carinho irei te dar,
Meu afeto e muito Amor.

De soneto verso ou prosa,
Vós me dizeis sentir-se amor.
Não importa como é,
Acredito sem rumor.

A princesa tá ‘distante’,
Que reflete assim saudade.
Eu descrevo com angústia,
Tanto amor e lealdade.

Eu não ‘vivo’ o que sinto.
Tantos dias relutar.
Pois um ano já o fez
Noite em claro a passar.

É paixão. Eu não sei não!
Me disperso com furor.
O que importa é o que sinto,
O AMOR por uma 'flor'!



sexta-feira, 8 de abril de 2011

Cada UM - Anjo virou!

Um maluco atirador
Com revolver é um terror.
Inicias WOM
Se matou, não se entregou.

Sessenta tiros aproximados
Em ataque no colégio
A matança deliberou
O bullying que condenou?

Doze mortos deflagraram,
A sentença os libertou
Dessa terra que maltrata.
Pois a vida é INGRATA?

Um país que “chora” tanto,
Que vive de desencanto,
Povo sofrido e inocente
Filhos perdidos há quem sente.

Governantes aparecem,
Para dar o seu aval,
De presidenta a prefeito
Todos falam que foi mau.

Pois agora já é tarde
A matança culminou
Doze mortos na escola
Cada um anjo virou.


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

É Subir de avião, elevador leva sete anos!

No futebol é assim,
A quem diga vai subir.
De avião é melhor,
Elevador não dá não.

O Bahêa, que subiu
Sete anos o levou
De segunda a terceira
Pois agora é PRIMEIRAAA.

O Vitória, pois caiu,
A torcida já falou.
É subir de avião,
Sete anos, não dá não.

Pois agora é esperar
Vamos ver no que vai dá.
O Vitória de avião
Pra primeira divisão.